Marcelesa Livros

Estado: muito bom Giorgio Agamben, nos ensaios que compõem Nudez, desdobra um procedimento muito caro a Furio Jesi: o problema da festa, ou melhor, do tempo festivo. O paradigma com que Jesi confronta tal problema é justamente o da máquina mitológica. Agamben sabe que o que é necessário não é destruir a máquina em si, mas a situação que torna as máquinas produtivas; e o risco que se corre nessa possibilidade de destruição é exclusivamente político, pois a “máquina negativa”, escreve Agamben, “produz o nada a partir do nada”, e essa é a política em que vivemos.

Estado: bom O filósofo italiano Giorgio Agamben é um dos pensadores mais instigantes da atualidade. Em Estado de Exceção, terceiro lançamento da coleção Estado de Sítio, coordenada por Paulo Arantes, ele estuda a contraditória figura dos momentos antes extraordinários - de emergência, sítio, guerras - onde o Estado usa de dispositivos legais justamente para suprimir os limites da sua atuação, a própria legalidade e os direitos dos cidadãos. Segundo o autor, o estado de exceção apresenta-se como a forma legal daquilo que não pode ter forma legal. Um poder além de regulamentações e controle, que, para Agamben, hoje não é mais excepcional, mas o padrão de atuação dos Estados.

Estado: bom

Estado: seminovo

Estado: muito bom Num apartamento de encontros clandestinos, Fernando, um velho gramático que está de volta a Medellín depois de trinta anos de ausência, conhece Alexis, um dos milhares de jovens assassinos contratados pelos narcotraficantes para seus acertos de contas. Apaixonados, os dois passam os dias visitando igrejas, e as noites fazendo amor. Nos braços de seu belo sicário, o nostálgico Fernando sai em busca do próprio passado, quando Medellín era a cidade das procissões e dos presépios. Agora, as gangues dos morros tomaram conta do centro e a cada esquina há uma bala perdida à espreita.

Por mais de dez anos; um criminoso sexual misterioso e brutal violentou cinquenta pessoas no norte da Califórnia antes de se transferir para o sul; onde cometeu dez assassinatos perversos. Em 1986; desapareceu; evitando sua captura por 30 anos. Ao longo dessas três décadas; Michelle McNamara; uma jornalista investigativa se dedicou ao caso; determinada a encontrar o psicopata cruel que ela chamava de “Golden State Killer”; ou “Assassino do Estado Dourado”. .

Microfísica do poder é uma coletânea de artigos, cursos, entrevistas e debates, em que Foucault analisa questões relacionadas à medicina, à psiquiatria, à geografia, à economia, mas também ao hospital, à prisão, à justiça, ao Estado, ao papel do intelectual, à sexualidade etc. Esses textos têm como tema central o poder nas sociedades modernas: sua configuração, sua difusão no corpo social, seu exercício em instituições, sua relação com a produção da verdade, as resistências que suscita. Além disso, eles explicam o método genealógico elaborado por Foucault para analisar como e por que os saberes se constituem a partir de práticas políticas e econômicas.

"A leitura profunda da obra de Juan Rulfo me deu, enfim, o caminho que buscava para continuar meus livros." - Gabriel García Márquez O realismo fantástico como hoje se conhece não teria existido sem este livro. Desta fonte beberam o colombiano Gabriel García Márquez e o peruano Mario Vargas Llosa. A partir da combinação de dois elementos essenciais ao sucesso da literatura latino-amerciana - o realismo fantástico e o regionalismo -, Rulfo se destaca pela sua habilidade em contar uma história reunindo relatos e lembranças.

A imaginação é necessária para dar forma a uma teoria ou a uma hipótese, pois trata-se de uma capacidade de sentir aquilo que ainda não se conhece, de intuir o que não pode ser compreendido. Ao retomar o mito de Gaia, a deusa grega que representa a Terra, este livro caminha em direção a uma nova teoria do conhecimento, considerando que os organismos vivos expressam uma dinâmica na qual os opostos são inerentes e a oposição é essencial.

Judy Chicago déclare vouloir vivre le plus longtemps possible non pas pour transcender son statut de mortelle mais pour être là, face à la reconnaissance successive de ses différentes œuvres. Tenir debout contre vents et marées est limage qui caractérise cette artiste davantage visionnaire que pionnière comme on la beaucoup écrit à son sujet. Contrairement aux artistes pionnières, Judy Chicago na jamais rejoint le canon eurocentrique, moderniste et blanc des « grands ».

Ce livre a pour sujet la harsh noise. Cet art sonore actuel, bruitiste, généralement indépendant interroge lesthétique à plusieurs égards. Réputé intense, voire violent (harsh signifie abrasif), proposant à lauditeur un phénomène non structuré, particulièrement complexe et erratique, il confronte la pensée aux limites de lexpérience musicale. Cependant, de nombreux performers de cette scène très active ont un discours réflexif et construit sur leur pratique. La noise se décrit, se pense, voire se théorise. Et il en va de même pour ses auditeurs, souvent enclins à réfléchir leur expérience,

estad: muito bom tout à la fois voyage, enquête, cheminement personnel, réflexion politique sur l’articulation des luttes contemporaines, ce livre de cy lecerf maulpoix, journaliste engagé dans les luttes lgbtqi et pour la justice climatique, nous entraîne dans les jardins anglais de l’artiste derek jarman, de l’écrivain socialiste edward carpenter, du bloomsbury group, sur les traces des radical faeries de l’arizona à san francisco jusqu’aux zones de cruising des lisières des grandes villes. parce qu’il met au jour des généalogies oubliées, ce texte permet de reconnaître la dette de l’écologie politique à ces précurseureuses déviantes.

En parlant, en écoutant constitue la dernière occurrence du cycle « Alors que jécoutais moi aussi , développé par La Criée centre dart contemporain en 2017 et 2018, qui sest déployé dans et hors-les-murs sous différents formats : expositions, événements, résidences. Au centre dart, cinq expositions collectives et personnelles et leurs évènements liés se sont succédés et répondus, comme autant doccasions dopérer des zooms mais aussi dembrasser plus largement les différentes formes du récit. Ce cycle sest accompagné dun programme hors-les-murs aux temporalités et localisations variées

Com metade do rosto marcado e desfigurado pela guerra, não foi só a aparência do Duque de Ashbury que sofreu mudanças: a rejeição e o olhar de desprezo das pessoas mutilaram também o seu interior. E, já que precisa viver às sombras da sociedade, ele decide que passará seus dias perambulando por Londres durante a noite para assustar todos que cruzarem seu caminho. Mas o tempo passa, e em posse de um grande título, o duque sabe que precisará cumprir o dever de conseguir um herdeiro para seu ducado. Para isso, só existe uma regra: encontrar uma mulher que aceite um casamento de conveniência, lhe dê um herdeiro e desapareça de sua vida.

Estado: muito bom

Estado: muito bom Com O reino e a glória, a investigação sobre a genealogia do poder iniciada pelo filósofo italiano Giorgio Agamben há treze anos com a obra Homo sacer chega a uma encruzilhada decisiva. Em seus novos estudos, Agamben desvenda qual é a relação que liga tão intimamente o poder à glória e a todo o aparato cerimonial e litúrgico que o acompanha desde o início. Revela que, nos primeiros séculos da história da Igreja, a doutrina da Trindade (o Pai, o Filho e o Espírito Santo) é introduzida sob a forma de uma economia da vida divina, como um problema de gestão e de governo da casa celeste e do mundo,

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Estado: bom Há séculos está sendo pregado que o deus-trabalho precisaria ser adorado porque as necessidades não poderiam ser satisfeitas sozinhas, isto é, sem o suor da contribuição humana. E o fim de todo este empreendimento de trabalho seria a satisfação de necessidades. Se isto fosse verdade, a crítica ao trabalho teria tanto sentido quanto a crítica da lei da gravidade. Pois, como uma lei natural efetivamente real pode entrar em crise ou desaparecer? Os oradores do campo de trabalho social - da socialite engolidora de caviar, neoliberal e maníaca por eficiência até o sindicalista barriga-de-chope - ficam em maus lençóis com a sua pseudo-natureza do trabalho.

Estado: muito bom Los autores del presente libro, todos ellos destacados representantes del pensamiento político contemporáneo, optan por diversos registros para enfrentarse a Espectros de Marx de Derrida, obra publicada en 1993 que supuso la primera confrontación del pensador francés con los textos de Marx. Mientras algunos de ellos acometen un intenso diálogo con Derrida sobre las relaciones existentes entre marxismo y deconstrución (Werner Hamacher, Fredrich Jameson, Warren Montag, Antonio Negri y Rasto Mocnik), otros efectúan breves reseñas polémicas de Espectros de Marx (Terry Eagleton y Pierre Macherey) u optan por lanzar una dura crítica política a la totalidad de la tentativa derrideana de aproximarse al marxismo (Aijaz Ahamad, Tom Lewis).

Uma estonteante mistura de aventura e misticismo, ecologia e política, este romance ganhador dos prêmios Hugo e Nebula deu início a uma das mais épicas histórias de toda a ficção científica. Duna é um triunfo da imaginação, que influenciará a literatura para sempre.Esta edição inédita, com introdução de Neil Gaiman, apresenta ao leitor o universo fantástico criado por Herbert e que será adaptado ao cinema por Denis Villeneuve, diretor de A chegada e de Blade Runner 2049.

IT’S ALIVE! à travers l’oeuvre de Gisèle Vienne, the new book from French photographer Estelle Hanania, gathers over ten years of collaboration and archives revolving around the artistic universe of Gisèle Vienne. A subjective monography on the choreographer’s work, the present book makes for one of Estelle Hanania’s densest cluster of images to date, arraying a collection of photographs that spans from 2008 to 2019. For Estelle Hanania, whose work has previously been featured twice by Shelter Press, the human body has proven to be a limitless source of inspiration.

A few month after his Shelter Press debut with the publication ‘Photographies du soir’ (SP095), ‘Les Rendez vous de l’écluse’ presents a new serie of polaroid by Paris-based artist Julien Carreyn. Following a serie of locks in the countryside, the book offers a derive over the course of 32 new images.

Née à Anderlecht, Vinciane Despret a grandi et vécu à Liège. Elle y habite toujours, dans l’un des endroits les plus typiques de la ville, en son cœur historique. D’abord étudiante en philosophie, elle croise rapidement l’éthologie, l’étude du comportement des animaux, et se passionne pour les humains qui travaillent avec eux. Sa grande préoccupation sera de savoir comment concilier les deux disciplines, ses deux motifs d’enthousiasme. Elle va logiquement emprunter la voie de la philosophie des sciences et mettre ses pas dans ceux de deux grands penseurs qu’elle cite – et fréquente – souvent, aujourd’hui encore : Isabelle Stengers et Bruno Latour. Elle veut désormais suivre les scientifiques dans leur pratique,

Habiter le trouble, avec Donna Haraway est un ouvrage collectif qui vise à contribuer à la réception francophone du travail récent de Donna Haraway. Ce livre rassemble un grand entretien avec la philosophe et croise des essais issus des champs des sciences humaines et de la philosophie. Cet ouvrage tentent de situer les travaux dHaraway dans les débats contemporains sur l’anthropocène et réinscrivent lauteure dans une trajectoire théorique des luttes éco-féministes et pacifistes. Il propose également une série d’enquêtes consacrées à Fukushima, aux institutions psychiatriques, aux pratiques d’élevage et d’abattage…, sinscrivant ainsi dans la démarche d’Haraway, et à la façon dont ses textes cultivent avec une égale ferveur l’imagination spéculative et l’attention passionnée au réel.